(Α Ω) ANUNCIAR O EVANGELHO : "Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura MC 16,15"--O conteúdo dessa página pode ser reproduzido desde que informado a fonte e o autor.

27 de mar. de 2024

Oração poderosa a Nossa Senhora das Dores

Você está passando por algum sofrimento forte? Aproveite este dia e coloque sua dor no colo de Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores, eu te apresento todas as minhas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e sofrimentos.

Ó Mãe das dores e rainha dos mártires, que tanto sofreste ao ver teu Filho flagelado, escarnecido e morto para me salvar, acolhe minhas preces:


"Mãe amável, concede-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida.

Nossa Senhora das Dores, que estiveste presente no calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo, fica também presente nos meus calvários. Eu te suplico esta graça de que tanto necessito:

(Faça seu pedido)

Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixes de amparar a minha alma na aflição e no combate espiritual que a todo momento estou sujeito a travar.

Nossa Senhora das Dores, quando as dores vierem e os sofrimentos chegarem, não me deixes desanimar.

Mãe das dores, envolve-me em teu sagrado manto e ajuda-me a passar pelo vale de lágrimas.

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas. Eia pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto de Vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Permanece conosco e dá-nos o teu auxílio, para que possamos converter as lutas em vitórias, e as dores em alegrias.

Roga por nós, ó Mãe, porque não és apenas a Mãe das dores, mas também a Senhora de todas as graças.

Nossa Senhora das Dores, fortalece-me nos sofrimentos da vida. (3x)
Amém.

                

Site Canção Nova:A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos:

Nossa Senhora das dores

Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


24 de mar. de 2024

A importância do Domingo de Ramos

 


O Domingo de Ramos nos ensina que seguir Cristo é renunciarmos a nós mesmos


A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Os ramos lembram nosso batismo


Esses ramos significam a vitória:

“Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”.

Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que essa é desvalorizada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim, na eternidade; aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.

A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus, Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-O, crucifica-O”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

Entrada “solene” de Jesus em Jerusalém

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora vira as costas a Ele e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse Domingo de Ramos!

O Mestre nos ensina, com fatos e exemplos, que o Reino d’Ele, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível: o pecado. E para isso é preciso imolar-se, aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la. A muitos o Senhor Jesus decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre.

Muitos pensam: “Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! É um enganador que merece a Cruz por nos ter iludido”. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado. O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja e, consequentemente, a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei Sagrada de Deus, que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um Cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses, e segundo as suas conveniências. Impera, como disse Bento XVI, “a ditadura do relativismo”.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciarmos a nós mesmos, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo.

Twitter: @pfelipeaquino



19 de mar. de 2024

A vida de São José

        Imagem exposta na Paróquia de São José-José Bonifácio-SP

São José é descendente da casa real de David. É o esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus Cristo. Nos Evangelhos, aparece durante a infância de Jesus. Pode-se ver as citações no Evangelho de São Mateus, capítulos 1 e 2, e em São Lucas, capítulos 1 e 2. Na Bíblia, São José é apresentado como um homem justo. 

São José na História da Salvação

São José estava noivo de Maria e, ao saber que ela estava grávida, decidiu abandoná-la, pois o filho não era dele. Ele pensa em abandoná-la em segredo para que ela não fosse punida com a morte por apedrejamento

Mas ele teve um sonho com um Anjo que lhe disse que Maria ficou grávida pela acção do Espírito Santo, e que o menino que iria nascer era Filho de Deus. Depois disso, São José aceitou Maria como esposa. Perto do tempo previsto do nascimento de Jesus, devido a um decreto romano, foram para Belém fazer o recenseamento. Lá, Nossa Senhora deu à luz ao Menino Jesus e José estava presente no nascimento.

O Anjo aviso novamente José em sonhos: disse-lhe que Herodes queria matar o Menino Jesus e mandou-o que fugisse com Menino e sua Mãe para o Egipto José obedeceu. A sagrada família foi para o Egipto e viveu lá durante 4 anos. Após este tempo, o Anjo avisou novamente José, em sonhos, dizendo que eles poderiam voltar para Nazaré porque Herodes tinha morrido. José obedeceu e levou a Sagrada Família para Nazaré.

Vida Simples

São José dedicou a sua vida aos cuidados de Jesus e Maria. Vivendo do trabalho das suas mãos, como carpinteiro, sustentou a sua família com dignidade e exemplo. A profissão de carpinteiro propiciava dignidade à família. São José consagrou o menino Jesus no Templo, assim que nasceu. Este acto só era praticado, naquela época, por judeus piedosos. 

São José levava a sua família regularmente às peregrinações do seu povo a Jerusalém, como, por exemplo, na Páscoa. Foi numa dessas peregrinações quando, na volta para Nazaré, o Menino Jesus ficou em Jerusalém em conversa com os doutores da lei. Jesus tinha então 12 anos. José e Maria, aflitos, voltaram ao Templo e encontram o Jesus em pleno com os doutores da lei. Jesus diz-lhes que “Tinha de cuidar das coisas do seu Pai”. Esta é a última vez que José é mencionado nas Sagradas Escrituras. Todos os indícios levam a crer que José faleceu antes de Jesus começar a sua vida pública. Caso contrário, certamente teria sido mencionado pelos evangelistas, como foi Maria.

Influência de José na formação da personalidade de Jesus

São José teve papel importantíssimo na formação da personalidade de Jesus enquanto pessoa humana. Claro que Jesus é o Filho de Deus, mas também é homem. E se analisarmos o comportamento de Jesus do ponto de vista humano, veremos que Jesus foi um menino e um homem que teve um pai presente, piedoso e influente. Um pai que ensinou ao filho o caminho da justiça, da verdade, do amor e do conhecimento da Palavra de Deus. Não é à toa que São José é chamado “Justo” desde os Evangelhos. Por isso, São José é um dos maiores santos de todos os tempos.

Devoção a São José

São José foi inserido no calendário litúrgico Romano em 1479. A sua festa é celebrada no dia 19 de Março. São Francisco de Assis e, mais tarde, Santa Teresa d’Ávila, foram grandes santos que  ajudaram a divulgar a devoção a São José. No ano de 1870, São José foi declarado oficialmente como o Patrono Universal da Igreja. O autor desta declaração foi o Papa Pio IX. No ano de 1889, o Papa Leão XIII, num dos seus grandes documentos, exaltou as virtudes de São José. O Papa Bento XV declarou São José como o patrono da justiça social. Para ressaltar a grande qualidade e poder de intercessão de São José como “trabalhador”, o Papa Pio XII instituiu uma segunda festa em homenagem a ele, a festa de "São José artesão", que acontece no dia 1 de Maio.

São José é invocado também como o padroeiro dos carpinteiros. Na arte cristã é representado tendo um lírio na mão, representando a vitória dos santos. Algumas vezes aparece também com o Menino Jesus: tanto nos braços como ensinando-Lhe a profissão de carpinteiro.

Revelações sobre o poder de intercessão de São José

São José é, sem dúvida, um dos santos mais importantes da Igreja. É invocado como o santo que intercede a Deus por todas as nossas necessidades. São José tem, diante de Deus, privilégios únicos. Esta é uma das revelações que foram dadas a Santa Águeda:“Por sua intercessão alcançamos a virtude da castidade e a vitória sobre as tentações contra pureza; alcançamos o poderoso auxílio da graça para sair do pecado e voltar à amizade com Deus; alcançamos a benevolência da Santíssima Virgem Maria e a verdadeira devoção a ela; alcançamos a graça de uma boa morte e a especial protecção contra o demónio nesta hora.” A Igreja afirma que os espíritos do mal estremecem quando ouvem o nome de São José ser invocado. Pela intercessão de São José, podemos alcançar a saúde e a ajuda nas dificuldades. Através dele, as famílias podem alcançar a bênção de uma vida digna.

Nossa Senhora também revelou a Santa Águeda: "Os homens ignoram os privilégios que o Senhor concedeu a São José, e quanto pode a sua intercessão junto de Deus. Apenas no dia do Juízo os homens conhecerão a sua excelsa santidade e chorarão amargamente por não terem aproveitado esse meio tão poderoso e eficaz para a salvação e alcançar as graças que se necessitavam".

Oração a São José

A vós, S. José, recorremos na nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio da Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos também o Vosso patrocínio. Por este laço sagrado de caridade que Vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente Vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o Vosso auxílio e poder. 

Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do Céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; e assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade. Amparai a cada um de nós com o Vosso constante patrocínio a fim de que, a Vosso exemplo e sustentados por Vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.

in Cruz Terra Santa

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São José rogai por nós!



São José rogai por nós!

17 de mar. de 2024

São Patrício da Irlanda e sua couraça - reze agora mesmo!

Nasceu na Grã-Bretanha por volta do ano 389, isto é, no final do século IV d.C. Aos 16 anos foi capturado por piratas irlandeses e vendido como escravo. Mas conseguiu escapar e fugiu para a França. Ali, em contato com pessoas religiosas, fez um discernimento na busca da vontade de Deus, tornando-se sacerdote e missionário. Em 432, decidiu inclusive voltar para a ilha da Irlanda.
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Dedicou-se com ardor à evangelização de toda a população irlandesa: crianças, jovens e adultos. Para explicar o mistério da Santíssima Trindade, utilizava o trevo de três folhas, mostrando que, na fé cristã, Deus é uno e trino. Incentivou os sacramentos e, entre eles, a confissão particular. Pela tradição popular, atribuiu-se a São Patrício o desaparecimento das cobras na ilha. Por isso é representado esmagando esses animais com seu cajado. Mediante sua pregação, mudou a crença do povo, levando muitas pessoas do culto celta para a fé e o culto cristão. Sofreu, por causa disso, perseguição, pois com sua presença e ação perturbava os chefes religiosos celtas. No entanto, perseverando em seu esforço missionário ao longo de 20 anos, fez com que a Irlanda aderisse ao cristianismo e se tornasse, mais tarde, um dos países mais cristãos do mundo.
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Acabou por falecer aos 17 de março do ano 461, com fama de santidade e o mérito de grande apóstolo da fé cristã. Havia, de fato, fundado mosteiros e ajudado a conversão de muitas pessoas. O que ele nos ensina? A sermos nós também "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5,13), como certa vez Jesus pediu a Seus discípulos. Vivemos em outra época, é verdade, mas o nosso tempo também tem urgente necessidade de novos evangelizadores. Precisamos de novos "patrícios" que nos levem a descobrir a beleza da fé cristã e da prática do Evangelho.
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Esta oração dedicada ao Apóstolo da Irlanda, São patrício nos serve como uma armadura divina contra o mal, a violência e as adversidades espirituais.

Oração Couraça de São Patrício

Hoje me levanto com poderosa força e invoco à Santíssima Trindade com Trinitária fé professando a unidade do Criador e da criatura.
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Hoje me levanto com a força do nascimento de Cristo, com a graça do seu batismo, com a força de sua crucificação e morte, com a força de sua ressurreição e ascensão, com a força de seu retorno no dia do juízo.
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Hoje me levanto com a força do amor do Querubim, obediente aos anjos, a serviço dos arcanjos, na esperança da ressurreição para encontrar consolo com as orações dos patriarcas, as predições dos profetas, os ensinamentos dos apóstolos, a fé dos confessores, a inocência das santas virgens, os feitos dos homens de bem.
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Hoje me levanto com a força dos céus: a luz do sol, o brilho da lua, o esplendor do fogo, a velocidade do trovão, a rapidez do vento, a profundidade dos mares, a permanência da terra, a firmeza da rocha.
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Hoje me levanto com a força de Deus que me guia: sua grandeza que me apoia, sua sabedoria que me guia, seu olho que me cuida, seu ouvido que me escuta, sua palavra que me fala, sua mão que me defende, seu caminho para segui-lo, seu escudo para proteger-me, sua Eucaristia para livrar-me das armadilhas do demônio, da tentação dos vícios, daqueles que me desejam o mal, longe ou perto, só ou acompanhado.

Invoco hoje estes poderes para que se levantem entre mim e estes males, contra todos e cruéis infames poderes que desejam o mal, para meu corpo, contra as invocações dos falsos profetas, contra as nefastas leis da pagania, contra as falsas leis da heresia, contra as artes da idolatria, contra os feitiços das bruxas, quiromantes e feiticeiros, contra todo conhecimento que corrompe o corpo e a alma.

Cristo que me protege hoje contra o veneno, contra o fogo, contra morrer afogado, contra ser ferido, para que assim venha a mim abundante consolo.

Cristo comigo,
Cristo à minha frente,
Cristo atrás de mim,
Cristo em mim,
Cristo abaixo de mim,
Cristo sobre mim,
Cristo à minha direita,
Cristo à minha esquerda,
Cristo quando me deito,
Cristo quando me sento,
Cristo quando me levanto,
Cristo no coração de todo homem que pensa em mim,
Cristo na boca de quem fale de mim,
Cristo em todo olho que me vê,
Cristo em todo ouvido que me ouve.
Hoje me levanto com poderosa força e invoco à Santíssima Trindade com trinitária fé professando a unidade do Criador e da criatura. 
Amém.

Curiosidades da Oração Couraça de São Patrício

A Couraça de São Patrício foi uma oração muito usada durante a Idade Média, com o objetivo de proteger os cavaleiros dos golpes de seus inimigos.
São Patrício é considerado o padroeiro da Irlanda e seu dia é celebrado em 17 de março. No país, ele é conhecido como Saint Patrick ou da forma abreviada e familiar St. Paddy.

Fonte: O Mílite e


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15 de mar. de 2024

O JUIZO FINAL - MATEUS 25: 31-46




São Mateus 25 apresenta três parábolas de Jesus sobre o fim dos tempos e o julgamento final. 

A seguir vamos ler a terceira que é a parábola das ovelhas e dos bodes, que mostra que o julgamento final será baseado em nossas ações de amor e serviço aos outros, portanto um recado de Jesus para os tempos atuais. 

31.“Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, se sentará no seu trono glorioso.
32
.Todas as nações se reu­nirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
33
.Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
34
.Então, o Rei dirá aos que estão à direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 
35.porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era pere­grino e me acolhestes; 
36.nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim’.
37
.Os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
38
.Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
39
.Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?’.
40.
Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.’
41
.Ele se voltará em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.*
42
.Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
43
.era peregrino e não me acolhes­tes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes’.
44
.Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?’.
45
.E ele responderá: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes peque­ninos, foi a mim que o dei­xastes de fazer’.
46
.“E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.”



20 de fev. de 2024

Santo Francisco e Santa Jacinta.





SANTO DO DIA (20/02)

No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. 
Em 1910, Jacinta Marto. 
Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. 
Eles pertenciam a uma grande família, e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na "Loca do Cabeço" e, depois, na "Cova da Iria".
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A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por seis vezes a eles.
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O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência; tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário. 
Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (prima de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: "Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve".
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Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. 
Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: "Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu". 
Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. 
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Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória. 

No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do 'Altar do Mundo' beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires. 
Papa Francisco canonizou os dois pastorinhos no dia 13 de maio durante a sua visita a Portugal por ocasião das comemorações do Jubileu de 100 anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Santo Francisco e Santa Jacinta, rogai por nós!


🙏🙏🏻
Veja mais informações sobre esses santinhos clicando AQUI.





11 de fev. de 2024

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE LOURDES




Ó Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes, que vos dignastes aparecer a Bernadete, no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala e nós falamos com Ele. Ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma que nos ajudem a conservar-nos sempre unidos a Deus.
Nossa Senhora da gruta, dai-me a Graça que vos peço e que tanto preciso; (pedir a graça)...
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!
Amém!
Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!


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Dóceis ao convite de vossa voz maternal, Ó Virgem Imaculada de Lourdes, acorremos a vossos pés junto da humilde gruta onde vos dignastes aparecer para indicar aos que se extraviam, o caminho da oração e da penitência, e para dispensar aos que sofrem, as graças e os prodígios da vossa soberana bondade.
. Recebei, Rainha compassiva, os louvores e as súplicas que os povos e as nações oprimidos pela amargura e pela angústia elevam confiantes a vós. Ó resplandecente visão do paraíso, expulsai dos espíritos - pela luz da fé - as trevas do erro. Ó místico rosário com o celeste perfume da esperança, aliviai as almas abatidas. 
Ó fonte inesgotável de água salutar com as ondas da divina caridade, reanimai os corações áridos.
. Fazei que todos nós, que somos vossos filhos por vós confortados em nossas penas, protegidos nos perigos, sustentados nas lutas, nos amemos uns aos outros e sirvamos tão bem ao vosso doce Jesus que mereçamos as alegrias eternas junto a vosso trono no céu. Amém.

Oração composta pelo Papa Pio XII


Clique AQUI e veja mais sobre Nossa Senhora de Lourdes. 



8 de fev. de 2024

SANTA JOSEFINA BAKHITA

 

 Bakhita nasceu no Sudão, África, em 1869. Este nome, que significa "afortunada", não recebeu de seus pais ao nascer, lhe foi imposto por seus raptores. Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes. A terrível experiência e o susto, provado naquele dia, causaram profundos danos em sua memória, inclusive o esquecimento do próprio nome.

Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele a entregou para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa, havia se afeiçoado à ela.Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita se tornou sua babá e amiga.
Os negócios desta família, na África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas, às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, também em Veneza. Alí, Bakhita, conheceu o Evangelho. Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi batizada recebendo o nome de Josefina.
Após algum tempo, quando vieram buscá-las, Bakhita ficou. Queria se tornar uma irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir muita clareza do chamado para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita se consagrou para sempre a Deus, que ela chamava com carinho "o meu Patrão!".
Por mais de cinqüenta anos, esta humilde Filha da Caridade, se dedicou às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Ela foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs a estimavam pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. "Sedes boas, amem a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!".
A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisséia da sua vida: "Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: fecha a porta, porque fico".
Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: "Nossa Senhora!". Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão. Em 1992, foi beatificada pelo Papa João Paulo II e elevada à honra dos altares em 2000, pelo mesmo Sumo Pontífice. O dia para o culto de "Santa Irmã Morena" foi determinado o mesmo de sua morte.
Fonte site: arquisp.org.br

ORAÇÃO À SANTA JOSEFINA BAHKITA

Ó Santa Josefina Bakhita, que, desde menina, foste enriquecida por Deus com tantos dons e a Ele correspondeste com todo o amor, olha por nós. Intercede junto ao Senhor para que cresçamos no Seu amor e no amor a todas as criaturas humanas, sem distinção de idade, de raça, de cor ou de situação social. 
Que pratiquemos sempre, como tu, as virtudes da fé, da esperança, da caridade, da humildade, da castidade e da obediência. 
Pede, agora, ao Pai do Céu, oh Bakhita, as graças que mais preciso, especialmente (pedido). Amém.

31 de jan. de 2024

Oração a Dom Bosco para obter alguma graça especial



















Oh, Dom Bosco Santo, quando estavas nesta terra, não havia ninguém que, acudindo a Vós, não fosse, por Vós mesmo, benignamente recebido, consolado e ajudado. Agora, no céu, onde a caridade atinge a perfeição, deve arder vosso grande coração em amor até os necessitados!
Vede, pois, minhas presentes necessidades e ajudai-me, obtendo-me do Senhor (pede-se a graça).
Também vós haveis experimentado, durante a vida, privações, enfermidades, contradições, incertezas do porvir, ingratidões, afrontas, calúnias e perseguições, por isso sabeis que coisa é sofrer. Pois, oh, Dom Bosco Santo, volvei até mim vosso bondoso olhar e obtende do Senhor quanto peço, se é vantajoso para minha alma; ou se não, obtende alguma outra graça que me seja ainda mais útil, e uma conformidade filial à divina vontade em todas as coisas; ao mesmo tempo, uma vida virtuosa e uma santa morte.
Assim seja.



28 de jan. de 2024

SÃO TOMÁS DE AQUINO, DOUTOR CUJA OBRA ENRIQUECE TRADIÇÃO E PENSAMENTO DA IGREJA





A Igreja faz memória nesta quinta-feira, 28 de janeiro, de São Tomás de Aquino, presbítero dominicano, doutor da Igreja, padroeiro das escolas católicas. Em sua breve vida – faleceu aos 49 anos – ofereceu uma contribuição histórica para a relação entre a fé e a razão.
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Tomás de Aquino nasceu no castelo de Roccasecca, em Aquino, no reino da Sicília, no sul da Itália, no ano de 1225. Sua família, de origem nobre se destacou a serviço do imperador da Alemanha, Frederico II.

Chamado de “boi mudo” pelos colegas, devido às poucas palavras, Tomás fez valer uma promessa de seu professor, o também santo Alberto Magno: “Eu lhes digo que este boi vai berrar tão alto, que seu berro vai ecoar no mundo inteiro”. E assim aconteceu. De suas palavras a Igreja ganhou hinos, reflexões e celebrações que enriquecem a tradição e o pensamento teológico-filosófico até os dias atuais. Destaque para a “Suma Teológica”, obra na qual estão as bases da dogmática do catolicismo e considerada uma das principais obras filosóficas da escolástica.

São Tomás de Aquino foi responsável pela composição do texto da liturgia de Corpus Christi, a pedido do Papa Urbano IV, em 1264. Para a celebração, compôs também o hino “Pange lingua”, o qual inspira a canção da Bênção do Santíssimo cantada no Brasil.

Também é conferido à sua autoria o termo bem comum, ou bem público, termo adotado pela Doutrina Social da Igreja, como sendo “o conjunto das condições da vida social que permitem, tanto aos grupos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição”, de acordo com a Constituição Pastoral do Concílio Vaticano II Gaudium et Spes. (Gaudium et Spes, n. 26).

São Tomás e a Eucaristia

Considerando sua importância na grande solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, o Portal da CNBB recorda algumas reflexões de São Tomás sobre a Eucaristia destacadas nos artigos dos Bispos:

  • “A Eucaristia é o maior dos sacramentos, nos ensina São Tomás de Aquino, e o principal dos milagres de Cristo, pois ele não cessa. O Senhor o realiza não só uma vez, em favor de alguém, mas o repete todos os dias, em centenas de lugares ao mesmo tempo, em favor de todos os filhos da Igreja, reunidos nas mais longínquas comunidades ou nos mais movimentados centros urbanos”.
Dom Gil Antônio Moreira, arcebispo de Juiz de Fora (MG), em artigo sobre a Eucaristia, centro de toda a liturgia.

  • “No canto litúrgico, ‘Pange Língua’, composto por Santo Tomás de Aquino, a pedido do Papa Urbano IV, para a Festa de Corpus Christi, de 1264, na estrofe “Tantum Ergo Sacramentum” (Tão Sublime Sacramento), há uma afirmação que sempre me fez bem pensar e rezar: ‘Venha a fé, por suplemento, os sentidos completar’. Muitos cantos litúrgicos trazem verdades, poeticamente embutidas, quais pérolas preciosas que, às vezes, passam despercebidas. Esta é uma delas. Poucos se dão conta do que estão realmente cantando e rezando.”
– Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas (TO), no artigo A fé por suplemento

  • “[…] o Deus grande e próximo, que fala aos homens com palavras humanas e se deixa chamar de Pai! Conhece-nos profundamente, pois somos obra de Suas mãos, soprou em nossas narinas o sopro da vida, e sabe o que necessitamos antes mesmo que nós o peçamos. Sobre esta realidade, já dizia Santo Tomás de Aquino: “Não oramos para que Deus tenha consciência de nossas necessidades; oramos para que nós tenhamos consciência da necessidade que temos de Deus.”
Cardeal Orani Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, sobre oração de intercessão






"Ele manda até nos espíritos maus". (Marcos 1,21-28)

 





«Um ensinamento novo, e com autoridade» Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala(Vic, Barcelona, Espanha)

Hoje, Cristo dirige-nos o seu grito enérgico, sem dúvidas e com autoridade: «Cala-te, sai dele!» (Mc 1,25). Disse-o aos espíritos malignos que vivem em nós e que não nos deixam ser livres, tal como Deus nos criou e desejou.

Se repararmos, os fundadores das ordens religiosas, a primeira norma que põem quando estabelecem a vida comunitária, é a do silêncio: numa casa onde se tenha que rezar, há-de reinar o silêncio e a contemplação. Como diz o ditado: «O bem não faz ruído; o ruído não faz bem». Por isto, Cristo ordena àquele espírito maligno que se cale, porque a sua obrigação é render-se diante de quem é a palavra, que «se fez carne, e habitou entre nós» (Jo 1,14).

Mas é certo que com a admiração que sentimos diante do Senhor, se pode misturar também um sentimento de suficiência, de tal maneira que cheguemos a pensar tal como Santo Agostinho dizia nas próprias confissões: «Senhor, faz-me casto, mas ainda não». A tentação é a de deixar para mais tarde a própria conversão, porque agora não encaixa com os nossos próprios planos pessoais.

O chamamento ao seguimento radical de Jesus Cristo é para o aqui e agora, para tornar possível o seu reino, que irrompe com dificuldade entre nós. Ele conhece a nossa tibieza, sabe que não nos gastamos fortemente na opção do Evangelho, mas que queremos contemporizar, ir tirando, ir vivendo, sem alarido e sem pressa.

O mal não pode conviver com o bem. A vida santa não permite o pecado. «Ninguém pode servir a dois senhores; porque odiará um e amará o outro» (Mt 6,24), disse Jesus Cristo. Refugiemo-nos na árvore sagrada da Cruz e que a sua sombra se projete sobre a nossa vida, e deixemos que seja Ele quem nos conforte, nos faça entender o porquê da nossa existência e nos conceda uma vida digna de Filhos de Deus.


Pensamentos para o Evangelho de hoje 

  • «Quanta força tem realmente a humildade de Deus contra a soberba dos demónios (…). ‘E [o demônio] exclamou dizendo: O que há entre nós e Tu Jesus Nazareno?’, etc. Nestas palavras vê-se claramente que havia conhecimento nelas, mas não caridade» (Santo Agostinho) 
  • «Peço-vos sempre um contacto quotidiano com o Evangelho. Leiam uma passagem do Evangelho a cada dia. É a força que nos muda, que nos transforma: muda a vida, muda o coração» (Francisco) 
  • «‘A Palavra de Deus, que é força de Deus para salvação de quem acredita, apresenta-se e manifesta o seu poder dum modo eminente nos escritos do Novo Testamento’ (101). Estes escritos transmitem-nos a verdade definitiva da Revelação divina. O seu objeto central é Jesus Cristo, bem como os primórdios da sua Igreja sob a ação do Espírito Santo (102)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 124)



ORAÇÃO A SÃO JOSÉ DORMINDO PELAS CAUSAS IMPOSSÍVEIS!!

 


São José.. enquanto dormes, ouve a voz de Deus e interceda por nós.. 

Assim como Deus lhe pediu em sonho para que tomasse a atitude de fugir com Jesus e Nossa Senhora para salvá-los dos perseguidores, das maldades e da morte, que também nós sejamos protegidos de todo tipo de mal e maldades desse mundo, de todo tipo de doenças, principalmente das doenças malignas, seja física, espiritual ou emocional. Providenciai a cura aos enfermos livrai e protegei os que estão saudáveis para que não sejam contaminados. 

E por favor São José, não deixe adormecer em nós a nossa fé. São José sonhe pelos meus pedidos. 
Fale dos meus pedidos no céu. 
Amém!




21 de jan. de 2024

SANTA INÊS- VIRGEM E MARTIR ( Santa Inês é padroeira das Filhas de Maria)

 

SANTA INÊS, VIRGEM, MÁRTIR Entre as heroínas da Igreja primitiva, que derramaram o sangue em testemunho da fé é Santa Inês aquela a que os Santos Doutores da Igreja tecem os maiores elogios. São Jerônimo, em referência a esta santa, escreve: “Todos os povos são unânimes em louvar Santa Inês, porque vencendo a fraqueza da idade e o tirano, coroou a virgindade com a morte do martírio”. De modo semelhante se exprimem Santo Ambrósio e Santo Agostinho. Com Maria Santíssima e Santa Tecla, Santa Inês é invocada para obter-se a virtude da pureza. 


Inês nasceu em Roma, descendente de família nobre. Logo que soube avaliar a excelência da pureza virginal, ofereceu-a a Deus, num santo voto. A riqueza, formosura e nobre origem de Inês fizeram com que diversos jovens, de famílias importantes de Roma a pedissem em casamento. A todos Inês respondia que seu coração já pertencia a um esposo invisível a olhos humanos. Do amor ao ódio é só um passo. 

As declarações de amizade e afeto dos pretendentes seguiu-se a denúncia, que arrastou a donzela ao tribunal, para defender-se contra a acusação de ser cristã. A maneira por que o juiz a tratou para conseguir que abandonasse a religião, obedeceu ao programa costumeiro em tais ocasiões: elogios, desculpas, galanteios e promessas. 

Experimentada a ineficácia destes recursos, entravam em cena, imposições, ameaças, insultos, brutalidades. O juiz fez a Inês saborear todos os recursos da força inquisitorial da justiça romana. 
Inês não se perturbou. Mesmo quando lhe mostraram os instrumentos de tortura, cujo simples aspecto era bastante para causar espanto ao homem mais forte, Inês os olhou com indiferença e desprezo. Arrastada com bruteza ao lugar onde se achavam imagens de deuses e intimada a queimar incenso, a donzela levantou as mãos puríssimas ao céu, para fazer o sinal da cruz. No auge do furor, vendo baldados todos os esforços e posta a ridículo sua autoridade, o juiz teve uma inspiração diabólica: de mandar a donzela a uma casa de pecado. Inês respondeu-lhe: “Jesus Cristo vela sobre a pureza de sua esposa e não permitirá que lh’a roubem. Ele é meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue. Nunca, porém, conseguirás profanar o meu corpo, que é consagrado a Jesus Cristo”. 
A ordem do juiz foi executada e daí a pouco Inês se achava no lugar da prostituição. Dos diversos rapazes que lá estavam, só um teve o atrevimento de aproximar-se de Inês, com malignos intuitos. No momento, porém, em que ia estender a mão contra ela, caiu por terra , como fulminado por um raio. Os companheiros, tomados por um grande pavor, tiraram o corpo do infeliz e levaram-no para outro lugar. Não estava morto, como todos supuseram no primeiro momento, mas aos olhos faltou-lhes a luz. Inês rezou sobre ele e a cegueira desapareceu. 

O juiz, profundamente humilhado com esta inesperada vitória da Santa, deu ordem para que fosse decapitada. Ao ouvir esta sentença, a alma de Inês encheu-se de júbilo. Maior não podia ser a satisfação e a alegria da jovem noiva, ao ver aproximar-se o dia das núpcias, que o prazer que Inês experimentou, quando ouviu dos lábios do juiz o convite para as núpcias eternas com Jesus Cristo, seu celeste esposo. O algoz tinha recebido ordem para, antes de executar a sentença de morte, convidar a Inês para prestar obediência à intimação do juiz. Feito pela última vez Inês com firmeza o rejeitou. 

Ajoelhando-se, inclinou a cabeça, ao que parecia para prestar a Deus a última adoração aqui na terra, quando a espada do algoz lhe deu o golpe de morte. Os circunstantes, vendo este triste e ao mesmo tempo grandioso espetáculo, soluçavam alto. Santa Inês completou o martírio aos 21 de janeiro de 304 ou 305. tendo apenas a idade de 13 anos. No tempo do imperador Constantino foi construída em Roma uma Igreja dedicada à gloriosa mártir. 

Santa Inês é padroeira das Filhas de Maria, por causa da sua pureza Angélica. Os jardineiros também a veneram como padroeira, por ser o modelo perfeito da pureza, como Maria Santíssima, que é chamada “hortus conclusus”, horto fechado. É padroeira dos noivos, por ter-se chamado esposa de Cristo. Do nome Inês há duas interpretações, a grega e a latina. Inês em grego é Hagne, isto é, pura; em latim, agna significa cordeirinho. Na Igreja latina prevaleceu esta interpretação. Dois dias depois da sua morte, a mártir apareceu a seus pais, acompanhada de um grupo de virgens, tendo ao seu lado um cordeirinho. Santo Agostinho admitia as duas interpretações. “Inês, diz ele, significa em latim um cordeirinho e em grego, a pura”. – No dia da festa desta Santa, na sua igreja em Roma são apresentados e bentos cordeirinhos, de cuja lã são confeccionados os “palliums” dos Arcebispos. 

REFLEXÕES: Admirável em Santa Inês é a fidelidade com que guardou o voto de castidade. Pessoas há que pressurosas fazem promessas, principalmente quando se acham em dificuldades e tribulações. Com a mesma facilidade delas se esquecem ou pouco empenho fazem em cumprir o que a Deus prometeram. Com a facilidade com que prometem, pedem ao confessor comutação ou dispensa. Ninguém é obrigado a fazer promessas. 
Deve antes pensar, se lhe convém tomar tal compromisso e se estará em condições de solvê-lo. Melhor é nada prometer, do que não cumprir o que se prometeu. 

“Quando tiveres feito algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus te pedirá conta dele e se te demorares, ser-te-á imputado o pecado”. (Deuteronômio 23, 21). 

“Se fizeste algum voto a Deus, trata de cumpri-lo logo; porque é desgraçada a promessa infiel e imprudente; mas cumpre tudo o que tiveres prometido. Muito melhor é não fazer voto algum, do que depois de o fazer, não cumprir o prometido”.(Eclesiastes 5). 

Santa Inês defendeu heroicamente a virtude da pureza e Deus protegeu-a visivelmente. O impuro experimentará a ira de Deus. Sirva este aviso para afastar-te da impureza. 
Santa Inês preferiu a morte ao pecado e não ligou importância nem a ameaças, nem a promessas. 
Se queres conservar a virtude da pureza, fecha os ouvidos às vozes acariciadoras do mundo e foge das ocasiões. Onde estaria Santa Inês, se não tivesse heroicamente resistido à tentação? Onde estarás na eternidade, se não imitares o exemplo desta gloriosa virgem e não desprezares firmemente os incitamentos do tentador? Combate o bom combate da fé e trabalha para conquistar a vida eterna”.
(I. Timóteo 6, 12) 

SANTA INÊS, ROGAI POR NÓS! 🙏